Pedagogia
http://hdl.handle.net/123456789/17
2024-03-28T20:18:45ZO espaço escolar na educação
http://hdl.handle.net/123456789/819
O espaço escolar na educação
SUSIN, Luisa Leal
Espaços escolares correspondem aos espaços físicos disponíveis na infraestrutura escolar que são utilizados na oferta educacional. Eles podem ser classificados como espaços internos, como salas de aulas, brinquedotecas, bibliotecas, refeitórios e espaços externos, com pracinhas e parquinhos. O objetivo deste trabalho foi realizar busca na literatura sobre o tema espaços escolares e os aspectos que interferem na aprendizagem, as principais características e sua organização, como o espaço e o ambiente se integram, a organização dos espaços e os aspectos que a legislação abrange. O método utilizado foi a revisão bibliográfica através da busca, com uni termos controlados, em sites de busca como Google Acadêmico, Google, Bing, sites de jornais e revistas, além de buscas na legislação brasileira acerca de regulamentação da oferta educacional e exigências regulamentares para as características dos espaços escolares. Os artigos selecionados foram lidos para extração dos dados necessários para realização desta revisão. A partir da definição e características dos espaços e de ambiente é importante ressaltar que a complementaridade entre eles é fundamental para a oferta educacional. A organização do espaço escolar serve como qualificador da educação, porém os professores precisam observar as brincadeiras e os locais preferidos para isso para poder manter a atenção e o protagonismo das crianças. Uma sala de aula precisa ser versátil e conversível além de proporcionar um ambiente lúdico fazendo com que sua organização contemple as condições físicas necessárias. Carteiras escolares podem ser dispostas de forma diferente para cada atividade visando o melhor aproveitamento do espaço e a dinâmica que será aplicada. Embora teorias acerca de espaços, ambiente e organização da oferta educacional sejam bastante divulgadas ente professores e gestores, o Brasil ainda carece de uma legislação específica para estabelecer as características dos espaços destinados à educação e, mesmo nas legislações municipais o tema não encontra muitos avanços. Grande parte das escolas estão instaladas em edificações construídas antes mesmo do regramento de acessibilidade ser criado e utilizam edificações que muitas vezes passaram por algumas reformas, mas que ainda são insuficientes, tanto para contemplar a acessibilidade plena quanto para contemplar as melhores condições de oferta educacional. Os dados levantados na literatura mostram que ainda há muito o que ser feito para qualificar os espaços visando atingir os melhores resultados em educação, contudo a criatividade dos professores pode fazer com que os estudantes atinjam desempenhos satisfatórios no aprendizado.
2023-07-20T00:00:00ZA aprendizagem das crianças e a relação familiar: uma perspectiva ontopsicológica
http://hdl.handle.net/123456789/817
A aprendizagem das crianças e a relação familiar: uma perspectiva ontopsicológica
BORTH, Aline Rosangela
É imprescindível o efetivo diálogo entre a família e a escola no processo de
aprendizagem da criança. No entanto, nesta interlocução, deve-se considerar a
informação-base, o Em Si ôntico, de cada sujeito, ou seja, as peculiaridades que
precisam ser levadas em conta no percurso de formação e de desenvolvimento deste.
Este estudo apresenta como pergunta de pesquisa: a aprendizagem e a dificuldade de
aprendizagem apresentadas pelas crianças, podem ter relação com a família? O objetivo
geral deste trabalho consiste em compreender o papel da família no processo de
aprendizagem da criança, dentro da abordagem da Pedagogia Ontopsicológica, para
contribuir numa formação à autorrealização. Para auxiliar nesta compreensão, o estudo
tem como objetivos específicos: a) estudar o que é a aprendizagem, para crianças que
frequentam a Educação Infantil e Ensino Fundamental; b) identificar o que contribui e o
que dificulta a aprendizagem das crianças na relação família-escola. O estudo, uma
pesquisa qualitativa, realizou-se a partir de uma revisão bibliográfica articulada com
cinco entrevistas, realizadas com profissionais com conhecimentos teóricos e
experiência prática com a Pedagogia Ontopsicológica. As perguntas foram: 1. Para
você, o que é aprendizagem, dentro da abordagem da Pedagogia Ontopsicológica? 2.
Em relação à família, no seu entender, qual o papel dela na aprendizagem da criança?;
3. A dificuldade de aprendizagem de uma criança, segundo a Pedagogia
Ontopsicológica, pode ter relação com a família? Como? As conclusões do estudo
sinalizam que as dificuldades de aprendizagem são um fenômeno complexo e
multifatorial que requer uma abordagem interdisciplinar e integradora de casa e da
escola. Mas o mais importante é que a família deve buscar ajuda, procurar psicoterapia,
aprender sobre si mesma e cada indivíduo crescer como pessoa. A criança depende dela,
e a partir da felicidade e satisfação da mãe ou do adulto-mãe, a criança também se
tornará uma pessoa autônoma. Acreditamos que só assim é possível promover o pleno
desenvolvimento das crianças e garantir o seu direito de viver da forma como nasceram.
2023-07-20T00:00:00ZPedagogia alimentar: princípio e critérios
http://hdl.handle.net/123456789/731
Pedagogia alimentar: princípio e critérios
CASTILLO, Arianna Alejandra Gutierrez
O presente trabalho acadêmico faz parte da avaliação de conclusão do curso de
Licenciatura em Pedagogia da Antonio Meneghetti Faculdade. O objetivo geral desta
pesquisa foi: Compreender como a alimentação pode mudar a relação da pessoa consigo
mesma no sentido de desenvolver orientações a uma pedagogia alimentar para jovens.
São três objetivos específicos que ajudaram a conquistar a natureza desta pesquisa: 1)
Verificar a influência da cultura na alimentação e na escolha dos alimentos; 2) Identificar
como o corpo metaboliza o ambiente e o alimento; 3) Qualificar o que é a pedagogia
alimentar. É uma pesquisa de caráter exploratória e com abordagem qualitativa,
utilizando como técnica de coleta de dados o grupo de discussão. O grupo selecionado
para esta pesquisa foram adolescentes e jovens entre os 10 e 27 anos, todos eles
pertencentes ao projeto da Orquestra Jovem Recanto Maestro, desenvolvido na região da
Quarta Colônia de Imigração Italiana região central do Rio Grande do Sul. Esta pesquisa
surge por meio de uma motivação pessoal que mudou a relação e a perspectiva da
pesquisadora sobre como a alimentação consegue ser uma grande ferramenta na
preparação integral do ser humano, mas sobretudo na apropriação da, autonomia,
autoconhecimento e autorrealização nos adolescentes e jovens. Conseguimos identificar,
no grupo de discussão nos jovens que há 04 tipos de relações com o alimento: 1). Aqueles
que têm uma relação puramente biológica com a alimentação. Ficou evidente que esses
jovens conseguem ter as percepções no plano biológico. O estágio em que os alimentos
podem ser traduzidos também para a própria evolução psíquica é ainda uma relação não
feita por eles. Esses jovens possuem uma relação mais estereotipada, não conseguem
perceber o alimento como uma forma de autoconstruir-se. Nesse sentido a relação que
tem com a alimentação parte do âmbito da saciedade biológica. 2). Aqueles que
conseguem relacionar a alimentação com as emoções e o prazer, com determinados tipos
de alimentos e que dentro deste prazer existe uma harmonia estética preponderante, ou
seja, uma ordem e uma arte no fazer alimentar. 3). Aqueles que têm uma relação
patológica, isto é, padecem de alguma doença ou transtorno alimentar. 4). Aqueles que
começam a ter uma relação mais profunda, equilibrada, que entendem a importância do
ato de cozinhar, e sobretudo começaram a refletir sobre o impacto da metabolização do
ambiente, do tipo de alimento no corpo, mas também no próprio estado psíquico.
Compreendemos a pedagogia Alimentar como o objetivo de prover ao indivíduo os
instrumentos que possibilitem o seu desenvolvimento sadio nas escolhas de consumo de
alimentos que os ajudam a nutrir-se de maneira física e também espiritual.
2021-08-01T00:00:00ZEducação financeira na relação pais e filhos
http://hdl.handle.net/123456789/730
Educação financeira na relação pais e filhos
KIEFER, Giane
A pesquisa tem como objeto de estudo a Educação financeira realizada entre pais e filhos. Por
estar contida na Base Nacional Comum Curricular estas devem ser trabalhadas como
conteúdos transversais na educação Básica. O principal objetivo é verificar como está se
dando a Educação financeira nas relações pais e filhos e quais hábitos existem em relação
com o dinheiro. A pesquisa qualitativa, de campo, ocorreu por meio de questionários com onze
pais de uma turma de 4o
. ano dos anos iniciais da Escola Municipal Santos Reis da cidade de
Agudo (RS). O questionário foi construído a partir dos temas: gratificação, orientação,
organização financeira, desperdício/supérfluo. Os questionários foram enviados aos pais que
responderam e, por meio da análise dos dados, foi possível perceber que a maioria dos pais
não gratificam seus filhos, alguns lhe dão mesada. Para Meneghetti (2015), dar dinheiro às
crianças ou oferecer a elas oportunidades para ganhar seu próprio dinheiro é o modo de
desenvolver a autonomia financeira na criança. É preciso dar às crianças a autonomia para os
filhos terem o contato com o real que o adulto vive, assim se tornarão adultos mais
conscientes. Os pais em sua maioria admitem ter controle de gastos, porém não envolvem o
filho nessa prática. D´Aquino (2014), sugere que os filhos fazem o que os pais vivem, então o
controle de gastos deve ser uma responsabilidade desde da infância, afinal, na vida
precisamos cuidar com responsabilidade do dinheiro. O consumismo, conforme Meneghetti
(2013) é visto como supérfluo se não houver um critério de funcionalidade naquilo que o sujeito
consome. A maneira de consumir pode variar em cada família mas, não dependerá de dinheiro,
e sim daquilo que é considerado fundamental naquela situação, assim, se estabelece a
diferença entre o consumo funcional e o supérfluo. Com a pesquisa revelou que com a
educação financeira é possível desenvolver autonomia e responsabilidade nas crianças e
sobretudo, ela é um modo da família e da escolas inserirem o grande ausente, o estado.
2021-08-13T00:00:00Z