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Sociedades intensivas em conhecimentos necessitam de novos modelos para a formação de recursos humanos, baseadas em metodologias do tipo life long learning. A formação de jovens pesquisadores necessita incorporar a cultura da Gestão do Conhecimento como forma de desenvolvimento da pesquisa cientifica no país. O principal programa de formação de jovens pesquisadores no Brasil é, atualmente, o Programa Institucional de Iniciação Científica do CNPq. Para conhecer os aspectos objetivos e subjetivos da iniciação científica, selecionou-se duas Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras, sendo essas a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de Santa Maria e, através de questionários e entrevistas, buscouse aprofundar o entendimento do processo de formação do jovem pesquisador através do convívio com um pesquisador experiente. Os resultados demonstraram que a participação do jovem na Iniciação Científica representa uma experiência que envolve a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, a maioria dessas úteis à vida acadêmica do jovem também fora do âmbito da pesquisa. Entretanto, os resultados também demonstraram que o modelo utilizado não possui ênfase no desenvolvimento subjetivo do jovem pesquisador, o que caracteriza o processo como mais técnico que formativo. Frente aos resultados obtidos e utilizando-se do referencial teórico-metodológico da Ontopsicologia, desenvolveu-se um método complementar para a Iniciação Científica, que incorpora às etapas tradicionais de Gestão do Conhecimento o desenvolvimento da subjetividade do jovem pesquisador, de modo que as atitudes sejam integradas na personalidade segundo um critério específico e com possibilidade de atualização continuada do tipo life long learning. |
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