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O presente artigo parte da experiência realizada na formação de mediadores
judiciais do Centro de Resolução Não Adversarial de Conflitos do Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT, e tem como objetivo prover um
exemplo prático e universal de gestão pública, no âmbito do Poder Judiciário,
coerente com a mudança a que esse órgão se propõe quando investe recursos para
oferecer à sociedade a possibilidade de utilizar o processo de mediação para a
solução de controvérsias. A partir da constatação, no tirocínio prático, de que a
ocorrência do sucesso no processo de mediação não é devida apenas ao uso
adequado e preciso da técnica, são apresentados argumentos que fundamentam a
necessidade de uma nova abordagem no que tange ao treinamento de mediadores
nos tribunais de justiça brasileiros. Como referência, foi utilizada a ciência
ontopsicológica, que permitiu estabelecer os critérios de suporte à formação
diferenciada dos mediadores judiciais do TJDFT. Os resultados desta formação
foram aferidos por meio das avaliações dos participantes, tanto no decurso da
formação, como na sua finalização, já que a cada módulo a área de Recursos
Humanos da instituição promotora aplicava um questionário para colher a percepção
dos alunos quanto ao aproveitamento obtido, aos quais os docentes, também
autores deste trabalho, tinham pleno acesso. Na conclusão, é apresentada a
relevância de tal iniciativa por parte do TJDFT, que inclusive liderou a realização do I
Congresso Brasileiro de Mediação Judicial no mês de março de 2008, em seguida
ao término da experiência de formação apresentada neste artigo. |
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