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Tem-se observado, na contemporaneidade, que as empresas que têm sucesso e crescem
possuem uma característica em comum: investem na formação e qualificação das pessoas e
valorizam seus colaboradores com base na competência, pelos seus méritos e resultados. Criaram
uma relação de “ganha-ganha”. Dessa forma, verifica-se que a sua base está calcada na cultura da
meritocracia. Sendo assim, a meritocracia pode ser um princípio e valor que, se bem adotada, pode
contribuir na geração de trabalho decente que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem
perseguido, integrando uma das metas do 1º Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Para “acabar com a fome e a miséria” (ODM nº 1), uma das metas estabelecidas é “alcançar o
emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos, incluindo mulheres e jovens” (meta
1B). Este trabalho se propõe a demonstrar através de uma ampla pesquisa, tanto teórica como
prática, que a meritocracia é positiva e contribui no desenvolvimento das pessoas e das
organizações. Por consequência, contribuindo na promoção dos direitos humanos proclamados
internacionalmente. A meritocracia não meramente como um meio de competitividade, mas a
partir da visão ontopsicológica, como um meio de promover a dignidade da pessoa humana,
estando assim, em total consonância com os princípios gerais da ONU. Está interligado ao 2º
Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, pois entende também que a cultura da meritocracia
pode ser ensina e apreendida, se tornando assim uma pedagogia social de sujeitos agentes
responsáveis na empresa, e que levam os resultados das ações meritocráticas a outros aspectos de
suas vidas. |
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