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O presente ensaio tem por objetivo trazer reflexões sobre o contexto atual do desenvolvimento de pessoas nas organizações, bem como discutir a necessidade de novos fundamentos – ainda que não novos – para proposição na formação de colaboradores nas organizações.
O advento de novas tecnologias, a velocidade e capacidade de comunicação do mundo contemporâneo, somadas aos avanços e mudanças legais que reordenam o mundo do trabalho, acentuam o clamor por novos tempos na gestão de pessoas nos contextos organizacionais. Novos requisitos e conceitos, conflitos geracionais e a atual diversidade da força de trabalho colocam em cheque padrões standard de pensar a relação homem x trabalho (CAVALCANTI, 2005).
Esse contexto de mudanças fortalece as premissas já enunciadas a partir de 1932 pelos teóricos das Relações Humanas como Mayo e Lewin – ratificadas com a emblemática e significativa experiência de Hawthorne – da necessidade de se enxergar as empresas não apenas pelo viés da sua organização e estruturas financeira e tecnológica, mas em especial pela perspectiva das pessoas, uma vez que são elas a formarem e conduzirem as organizações (LEITÃO; LAMEIRA, 2005).
Buscando entender os diversos conceitos de Humanismo, como Gracioso (2005, p. 7) explicita “o Humanismo, em suma, é uma filosofia para aqueles que amam a vida”, tomando para si todas consequências de suas decisões, não se acomodando com o miricismo cotidiano, mas sempre em busca de novas experiências, conhecimentos e oportunidades para que possam usufruir dessa liberdade de descobrir o novo. Para a melhor compreensão da aplicabilidade prática e psicológica dentro das organizações neste novo contexto em que vivemos. |
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