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A presente dissertação pretende colocar em discussão a produção de subjetividades, as invenções colaborativas e o (ciber)ativismo na sociedade neoliberal capitalista e configurada em rede. O objetivo é analisar como as subjetividades se configuram na produção de discursos em espaços colaborativos na sociedade em rede. Para isso, a pesquisa é organizada em forma de três artigos, pretendendo (a) construir um trajeto metodológico que permita uma aproximação das produções colaborativas e a identificação de alguns sentidos que orbitam no ciberespaço, dentro e em torno dessas produções, (b) refletir sobre o que os coletivos que produzem invenções colaborativas propõem e como se agenciam coletivamente e (c) refletir sobre os saberes que constituem e produzem o devir-(ciber)ativista nas produções colaborativas. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, que se baseia principalmente em pressupostos da Psicologia Social Crítica, mas em diálogo com outras abordagens, como a tradição fenomenológica e a hermenêutica, cujos pressupostos epistemológicos sustentam as reflexões propostas no primeiro artigo, e a filosofia da diferença, que fornece importantes conceitos para o desenvolvimento dos dois artigos seguintes. Foram propostos como método a observação participante e grupos focais. As reflexões sobre os discursos nos levam a considerar que as produções colaborativas se articulam em rede e propiciam processos de resistência e invenção em busca da transformação social. |
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