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O presente artigo pretende dar uma resposta à pergunta: afinal, o homem pesquisador é capaz de conhecer? Edmund Husserl denuncia uma crise nas ciências, ao afirmar que nenhuma ciência demonstrou ser capaz de conhecer a causalidade em si. Werner Heisenberg evidenciou esta crise quando formulou o texto que ficou conhecido como o „‟Princípio de Indeterminação‟‟, no qual demonstra que o homem pesquisador não consegue medir com exatidão, ao mesmo tempo, a posição e a velocidade de uma partícula atômica. O experimento da fenda dupla releva o quanto afirmado por Heisenberg. Esta incapacidade de conhecer é própria da natureza? Ou é o homem cientista que tem sido incapaz de conhecer? Para responder esta questão, o mesmo experimento da fenda dupla ilustra uma realidade que acontece aprioristicamente no interior do homem, inconsciente: “o princípio crítico sobre a razão humana antecipada por um monitor metabolizado no cérebro‟‟. Deste modo, o homem pesquisador age no externo por como é interferido no interno. Aqui retorna a pergunta inicial: conhecer, afinal é possível? Físicos contemporâneos como Carlo Rovelli e Anton Zeilinger dão ênfase à informação, destacando os avanços da ciência informática. Será esta a resolução do problema crítico do conhecimento? Antonio Meneghetti afirma que a indeterminação não está restrita ao experimento feito em laboratório. A partir do conceito ontológico de informação, evidencia que tudo está em aberto; e aponta um caminho para que o homem possa conhecer o real (ser), como causalidade última de toda fenomenologia: o campo semântico. Aqui está a resolução do problema crítico do conhecimento. |
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