Abstract:
O presente artigo explora o caso da empresa A., uma jovem ótica e joalheria estabelecida em Tunas, Rio Grande do Sul, com o objetivo de analisar como os conceitos da obra "Psicologia Empresarial" se aplicam na prática. A pesquisa baseia-se na observação direta e por meio de entrevistas e questionários, para compreender os desafios enfrentados pelo empreendedor D. e sua empresa, destacando especialmente os cinco pontos da pequena e média empresa descritos por Meneghetti (2020). A empresa criada por D., um jovem de 30 anos que seguiu o legado familiar no setor, enfrenta problemas típicos de empresas em fase inicial, como falta de setorização e definição de índices de desempenho. A análise revelou que, apesar do sucesso, D. enfrenta dificuldades relacionadas a velhos hábitos e autossabotagem. O empresário considera que suas retiradas excessivas do caixa e a falta de uma identidade própria na marca estão prejudicando sua empresa. O estudo correlaciona esses desafios com os conceitos teóricos de Meneghetti, que identificam problemas como "fazer vitrine" e autossabotagem como riscos comuns entre empreendedores jovens. Meneghetti também destaca a importância de uma gestão eficaz e da adaptação às realidades do mercado. A pesquisa conclui que, embora a empresa tenha resultados, a falta de organização clara e a persistência de velhos hábitos psicológicos são obstáculos significativos. Recomenda-se ao empresário investir em desenvolvimento pessoal e organizacional para superar esses desafios e otimizar a eficácia da empresa. O estudo sublinha também a importância de aplicar a teoria ontopsicológica para a gestão prática e a melhoria contínua da empresa.