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O Escopo da pesquisa é compreender como a arte está presente na
alfabetização. Tem como objetivo geral Investigar quais as implicações que
existem entre arte e alfabetização. Para uma abordagem mais simplificada ao
nosso entendimento, destacamos em cinco subtópicos, a intenção de
fundamentar teoricamente o tema. São eles: 1. Alfabetização; 2. A Arte na
Alfabetização; 3. A Arte na alfabetização: um exemplo em Reggio Emília; 4. A
Alfabetização, a Arte e a BNCC; 5. A OntoArte como fundamento de
compreensão do processo alfabetizatório. A alfabetização começa muito antes
da criança ter acesso a escola, ela aprende dentro de seu mundo particular,
trazendo consigo uma bagagem familiar independente de ser correto ou não.
Através de imagens, perspectivas, sem muito sentido, mas com muita
imaginação e criatividade a criança consegue se expressar, pois o que ela mais
gosta de fazer é brincar, pular, desenhar, riscar, cantar, dançar, possibilitando
uma transparência do que está pensando. A arte é considerada um
instrumento, um meio de comunicação e expressão, assim como a letra ou as
sílabas, imagens com formas ainda indefinidas podem comunicar as sensações
e o pensamento. Utilizamos as concepções que encontramos nos escritos de
Derdyk (2015), Pillar (1996), Soares (2020), Ferreiro e Teberosky (1999) bem
como em Meneghetti (2003, 2010, 2012, 2014, 2018), entre outros, para
considerar a alfabetização como um processo de transformação. Onde é
possível utilizar a arte como ponte de interações a partir de desenhos, traços,
manchas, recorte e colagens, montagens e representações de várias ordens
antes mesmo da criança conhecer a escrita e se alfabetizar propriamente dito.
Dessa forma, um traço, uma linha, um símbolo que seja, pode ser identificado
como uma letra ou uma palavra que faz sentido num processo que junta a
teoria com a prática, estimulando o início de uma aprendizagem com a
coerência de entendimento e interpretação, que resultará significativamente na
aquisição da língua escrita. |
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