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É imprescindível o efetivo diálogo entre a família e a escola no processo de
aprendizagem da criança. No entanto, nesta interlocução, deve-se considerar a
informação-base, o Em Si ôntico, de cada sujeito, ou seja, as peculiaridades que
precisam ser levadas em conta no percurso de formação e de desenvolvimento deste.
Este estudo apresenta como pergunta de pesquisa: a aprendizagem e a dificuldade de
aprendizagem apresentadas pelas crianças, podem ter relação com a família? O objetivo
geral deste trabalho consiste em compreender o papel da família no processo de
aprendizagem da criança, dentro da abordagem da Pedagogia Ontopsicológica, para
contribuir numa formação à autorrealização. Para auxiliar nesta compreensão, o estudo
tem como objetivos específicos: a) estudar o que é a aprendizagem, para crianças que
frequentam a Educação Infantil e Ensino Fundamental; b) identificar o que contribui e o
que dificulta a aprendizagem das crianças na relação família-escola. O estudo, uma
pesquisa qualitativa, realizou-se a partir de uma revisão bibliográfica articulada com
cinco entrevistas, realizadas com profissionais com conhecimentos teóricos e
experiência prática com a Pedagogia Ontopsicológica. As perguntas foram: 1. Para
você, o que é aprendizagem, dentro da abordagem da Pedagogia Ontopsicológica? 2.
Em relação à família, no seu entender, qual o papel dela na aprendizagem da criança?;
3. A dificuldade de aprendizagem de uma criança, segundo a Pedagogia
Ontopsicológica, pode ter relação com a família? Como? As conclusões do estudo
sinalizam que as dificuldades de aprendizagem são um fenômeno complexo e
multifatorial que requer uma abordagem interdisciplinar e integradora de casa e da
escola. Mas o mais importante é que a família deve buscar ajuda, procurar psicoterapia,
aprender sobre si mesma e cada indivíduo crescer como pessoa. A criança depende dela,
e a partir da felicidade e satisfação da mãe ou do adulto-mãe, a criança também se
tornará uma pessoa autônoma. Acreditamos que só assim é possível promover o pleno
desenvolvimento das crianças e garantir o seu direito de viver da forma como nasceram. |
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