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O trabalho tem como tema principal apresentar um estudo sobre a dignidade da
pessoa humana no benefício de prestação continuada (BPC). A legislação da Assistência Social
estabelece alguns requisitos para concessão do BPC, analisa-se então se a omissão de critérios
objetivos que levam a violação da dignidade da pessoa humana. A problemática estabelecida
se dá em torno da seguinte questão: a ausência de critérios objetivos, preestabelecidos no artigo
20 § 3°. da Lei 8.742/1993, em relação à miserabilidade, gera interpretações subjetivas e,
consequentemente, decisões diferentes em situações semelhantes, violando a dignidade da
pessoa humana? Portanto, adotou-se como método de abordagem o dedutivo, permitindo-se
uma análise ampla e um raciocínio específico a partir da revisão bibliográfica constituída por
autores especializados na área assistencialista, como método de procedimento adotou-se o
monográfico, assim estudasse o tema com mais profundidade, partindo-se do ponto sócio
histórico da assistência social tendo como base o benefício mencionado, busca-se demonstrar a
visão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região perante o BPC na jurisprudência, objetivo
principal desse estudo é verificar se a violação da dignidade da pessoa humana nas decisões
proferidas pelo TRF4 no ano de 2020. Sabe-se que o benefício de prestação continuada da Lei
Orgânica da Assistência Social é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988 que,
assegura ao idoso e a pessoa com deficiência um salário mínimo para manter suas necessidades,
portanto, ainda é necessário que o solicitante cumpra com as regras exigidas pelo programa. |
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