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Este estudo tem por objetivo identificar os principais obstáculos à concretização da adoção tardia e de grupo de irmãos. Ambos os processos são distintos da adoção de bebês e apresentam desafios específicos. Diante disso, surge a questão central desta pesquisa: quais as estratégias para superação das dificuldades encontradas nesse processo de adoção de crianças/adolescentes mais velhas e de grupo de irmãos no Estado do Rio Grande do Sul? Para esse estudo, o método de abordagem utilizado foi o dedutivo. Logo, é de suma importância abordar a temática, até mesmo para a conscientização da sociedade. É notável que o preconceito é um dos principais obstáculos à adoção tardia, pois os adotantes muitas vezes têm receio de que os vínculos não serão estabelecidos ou de que pré-adolescentes ou adolescentes possam trazer consigo traumas que dificultem a convivência. E a adoção de crianças que possuem irmãos enfrenta obstáculos como a preferência por adotar uma única criança, preocupações financeiras devido aos custos associados, complexidades emocionais relacionadas às relações entre irmãos, o medo de uma possível separação prejudicial, e a necessidade de espaço e recursos adequados. Portanto, cabe à sociedade civil e ao Estado implementar medidas para conscientizar sobre a importância de proporcionar lares para crianças/adolescentes mais velhas, além dos recém-nascidos, e crianças/adolescentes que integram grupo de irmãos uma vez que os vínculos se estabelecem de acordo com a forma como o processo de adoção é conduzido e o estágio de convivência. |
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